quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Minhas experiências na Leitura e na Escrita

Todos sabemos que, para escrever um bom texto precisamos ler bastante, para que em nossa escrita consigamos escrever algo coerente e relevante. Sem a leitura assídua é impossível que consigamos escrever textos interessantes e coerentes.
Minhas experiência leitoras se deram desde minha infância, pois foi lá que tive acesso a leitura e a escrita. Lembro-me de alguns livros que usei para ser alfabetizada, um deles está postado logo abaixo, que é  a Cartilha Caminho Suave de Branca Alves de Lima, cuja autora faleceu não faz muito tempo, ela deve ter se sentido orgulhosa por poder ajudar muitas pessoas a se alfabetizarem através de sua ideia, sua cartilha.
Tive vários professores fantásticos em minha infãncia, desde a pré-escola, mas foi no antigo "primário" que comecei de fato a ler, pequenas histórias e pequenos textos.
Foi no antigo "ginásio" que tive um acesso bem mais amplo com a leitura, a escrita veio bem antes, pois no início da alfabetização só copiávamos da lousa e, dos livros as lições que eram solicitadas.
Quando a leitura chegou de fato me senti uma pessoa muito importante, como o garoto do livro "O menino que aprendeu a Ver" de "Ruth Rocha", me sentia a pessoa mais importante do mundo. E nesse período tive um professor que, toda vez que ele pedia para algum aluno ler e esse aluno errava alguma palavra do texto, o professor fazia que ajoelhasse-mos e rezássemos para o aluno, sendo assim, todos se sentiam envergonhados e nunca mais erravam, estudavam a leitura bastante em casa. Se isso acontecesse hoje, o professor seria visto como um "carrasco" e seria muito questionado pelos pais e por outros professores, mas como aconteceu comigo e com vários outros colegas, nunca ninguém se sentiu ridicularizado e todos agradecem esse professor, por ele ter tido essa postura. Todos seus alunos hoje são pessoas de bem e que, com certeza conseguiram chegar a algum lugar, pois sabemos que hoje temos alunos no Ensino Médio que não sabem ler e o pior, os que leem não compreendem o que leram. Não sei o que é píor, se ser alvo de gargalhadas ou um analfabeto funcional, que temos muitos hoje em dia!!!


Foi essa cartilha que alfabetizou a grande maioria das pessoas da minha geração.