segunda-feira, 20 de maio de 2013

Saudades de Você!!!

Gostaria de expressar minha dor pela perda de minha querida mãezinha no último dia 16/05/2013. Nos últimos 4 anos, minha mãe esteve presente em minha vida e em minha casa, até a data de seu falecimento, e essa ausência provoca em mim uma saudade e uma dor enorme no peito, pois sei que nada irá substituir sua presença e a falta que ela me faz!!!
Minha mãe era uma pessoa bondosa, que tudo e todos para ela eram boas pessoas, ela não via maldades nas pessoas.
Umas das poucas fotos que possuo dela, pois ela detestava tirar fotos, pois sempre achava que saia muito feia, mas vejam que pessoa linda que ela era.


Minha mãe a alguns anos atrás, olhem como era linda!!!
Minha mãe hoje, essa foto é de pouco tempo atrás.

Sinto muitas saudades de você, minha querida mãezinha, e sempre irei te amar!!!
De sua querida filha Ana Lúcia.




sexta-feira, 29 de março de 2013

11 Coisas Que a Escola Não Ensina - Bill Gates.wmv

http://youtu.be/3UnNyfkkvnc

Bill Gates é o cara!!!!

10 coisas que um professor não deve fazer em sala de aula.

http://youtu.be/JkAsC-_78L0

Um professor nunca deverá ter essa postura!!!

Pedagogia: Cotidiano Escolar

http://youtu.be/P5LRa8P6-Qk

Cotidiano Escolar!!! Perfeito!!!

Dança com as mãos

http://youtu.be/L2MaY3XT7Wo

Que agilidade!!!

A Maior Flor do Mundo | José Saramago

http://youtu.be/YUJ7cDSuS1U

Vídeo Fantástico!!!

E se as histórias para crianças passassem
a ser leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente
o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

José Saramago

Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore

http://youtu.be/LjkdEvMM5xs

Vídeo muito interessante sobre, como a leitura é importante na vida de todos nós, seres humanos!!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Leitura e escrita estão em todas as disciplinas

O Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema), em Brasília (DF), obteve uma ótima média na prova de redação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), de 2009 – 731,58. Talvez o segredo para a escola ter obtido esse resultado seja o fato de que a leitura e a escrita são habilidades desenvolvidas em todas as disciplinas do ensino básico, desde os anos iniciais.
“A leitura e a escrita são aspectos fundamentais, são a base de tudo”, destaca a professora Cássia Vita de Ávila, que é graduada em letras e cursa, atualmente, pós-graduação em leitura e produção de textos. A professora que está há dez anos no magistério e há cinco leciona português no ensino fundamental, diz que o Cema incentiva os alunos a escolherem, na biblioteca da escola, os títulos que querem ler, sem deixar de lado, no entanto, as leituras obrigatórias para cada ano letivo.
“Os professores do Cema trabalham bastante a leitura extraclasse. A biblioteca é muito frequentada pelos alunos e eles, inclusive, muitas vezes pedem para a escola comprar algumas obras”, adianta a diretora e coordenadora pedagógica da instituição, irmã Amélia. Segundo ela, os livros didáticos adotados, desenvolvidos especialmente para as escolas da Rede Salesiana, da qual o Cema faz parte, estimulam muito a leitura entre os estudantes. Em cada capítulo das diversas disciplinas são feitas sugestões de leituras complementares, a fim de incentivar o aluno a ler e buscar mais informações. Além disso, segundo a coordenadora, as perguntas que aparecem nos livros para serem respondidas pelos alunos não são apenas para dizer sim ou não. Elas exigem que o aluno pense e reflita antes de responder.
“Peço a meus alunos que leiam um livro por mês, da lista do PAS (Programa de Avaliação Seriada adotado pela Universidade de Brasília como uma das formas de admissão ao ensino superior). O conteúdo da leitura é cobrado depois em provas e redações”, explica Maria Júlia Elias Stiebler, professora de português no 9º ano do fundamental e no ensino médio.
De acordo com ela, que é formada em letras e atua há cerca de 25 anos no magistério, para obter melhores resultados com as redações dos alunos é necessário, em primeiro lugar, estimulá-los a planejarem o que pretendem comunicar de forma escrita. Outro passo importante, na opinião de Maria Júlia, é o próprio aluno fazer a correção do que escreveu, reescrevendo depois que o texto foi corrigido. “É importante que o próprio aluno perceba os seus erros”, salienta.
Além de redações, propriamente ditas, os alunos de Maria Júlia também escrevem e pesquisam outros textos, integrantes de projetos desenvolvidos na sala de aula. Um exemplo é o projeto especial que desenvolve, no momento, com alunos do 2º do ensino médio. A partir do tema casamento homossexual, escolhido pelos próprios estudantes, ela pediu que fizessem uma lista com as idéias que haviam surgido na classe e depois pesquisassem sobre o assunto, que será debatido em sala de aula, com argumentos a favor e contra. “Observei que os alunos, na hora de redigir, ficaram um pouco confusos, pois queriam escrever todas as ideias que surgiam. Então, agora, pretendo ensiná-los a organizar as suas ideias”, destaca.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=1310
(Fátima Schenini)

A leitura tem importância fundamental na escrita

Uma boa redação reúne os fatores técnica e conteúdo de forma indissociável. Um texto que atenda somente a técnica irá se restringir de conteúdo que provoque interesse no leitor; já um texto de bom conteúdo, que não atenda as solicitações do enunciado da proposta, terá problemas de inadequação quanto a esse quesito.
A opinião é doutor em linguística, Luiz Antônio Prazeres, 24 anos de atuação no magistério, 18 dos quais como professor de português do Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo ele, de nada vale o treinamento de formatos rígidos de texto, feito por alguns professores, se esse texto não cumprir quesitos como qualidade, quantidade, objetividade, continuidade e progressão dentro do tema proposto, entre outros fatores.
De acordo com Luiz Antônio, a leitura tem importância fundamental na escrita, uma vez que pode possibilitar a quem produz um texto, conhecimentos fundamentais acerca do assunto a ser abordado, bem como de formas de texto que circulam na sociedade atual. “Um texto elaborado por um leitor apresenta características positivas marcantes, como possibilidade de aprofundamento em temas, conhecimento de gêneros textuais diversos e de seus elementos formais”, salienta.
Luiz Antônio também atua como validador de conteúdos disponibilizados na seção Espaço da Aula, no Portal do Professor, por professores do Centro Pedagógico. Ele explica que orienta os professores em termos de estratégias a serem adotadas, de textos-base a serem utilizados, de análise das atividades que compõem a aula, isto é, da possibilidade de execução das tarefas propostas e da verificação da continuidade da aula, para que ela forme um todo, coeso e coerente. “Por fim, faço uma revisão linguística da aula e a libero para análise da equipe central no MEC”, esclarece.
Uma das aulas validadas por Luiz Antônio foi a elaborada pelo professor de português, Igor Trindade – Preparação para o Vestibular: corrigindo redações com os alunos. “Essa aula foi trabalhada em sala, com estudantes da terceira série do ensino médio”, conta Igor, que atualmente está afastado da sala de aula para fazer mestrado em linguística teórica e descritiva – estudos gramaticais.
Para Igor, é importante que o professor acompanhe atentamente o processo de escrita dos alunos. “As aulas de produção textual devem ser verdadeiros laboratórios de edição, em que os estudantes exercitem constantemente a escrita e a reescrita de seus textos, conscientes da função social de cada gênero”, destaca. Ele acredita que trata-se de um excelente momento, inclusive para o ensino de aspectos linguísticos e gramaticais, para além dos aspectos discursivos e enunciativos. “É interessante, ademais, mostrar para os estudantes exemplos de bons textos, explicando o porquê de serem bons”, ressalta.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=1309
(Fátima Schenini)
A Sala de Leitura deverá ser usada para explorar os conhecimentos depositados dentro dos livros e, isso é o que estamos começando a fazer na E. E. Reverendo Ovídio em Sorocaba. Assistam o vídeo, vale a pena.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50498

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Meu mais novo amor, Letícia.

 Letícia, meu grande amor!!!!
Te amo em dobro!!!!
 
 
Letícia - 1 Mês
 
 
Letícia - 2 Meses
 
 
 
Letícia - 3 Meses

 
 
 

Letícia - 4 Meses
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade
Curso - Leitura e Escrita em Contexto Digital
 
R E L A T O
 
Meu tempo aqui nesse curso virtual, só veio a aprimorar meus conhecimentos e meu comprometimento com a educação. Sinto-me honrada por ter podido fazer parte desse curso, tão enriquecedor para minha humilde pessoa e, ter conhecido pessoas maravilhosas e competentes como nossas colegas de curso, em que fazem da educação um meio de transmitir a informação com prazer e dedicação, a todos vocês desejo tudo de mais generoso e feliz, sempre. Compartilhar conhecimentos com os colegas é uma das mais belas ações do ser humano, isso nos torna pessoas de bem e com certeza pessoas que tem pelo próximo um grande amor fratenal e respeito.
A nossa tutora sem dúvida foi bastante generosa em nos atender nos momnetos de aflição, em nos oferecer informações sobre diversos autores que pensam e re-pensam sobre a educação. A você Adriana, sinto que sua trajetória na educação ainda vai longe, quem sabe talvez, em um cargo bem importante dentro da Secretária da Educação, adoraria te ver em um lugar como esse, como Secretária, quem sabe!!!!
Tudo que li e aprendi aqui, vai me levar para um caminho ainda mais confortável e tranquilo dentro de minha profissão, estou completamente honrada por conhecer a todos vocês e esperando nos encontrar novamentnte, nem que seja virtualmente.
Desejo continuar com o blog, sim, e continuar meu trabalho com ele, sempre postando informações, dicas de leitura, vídeos interessantes sobre educação, enfim, tudo que envolva educação, aprendizado, conhecimento, sempre voltado em busca de cidadania.
Abraço a todos do curso e em especial a você Adriana, que se projetou de corpo e alma para nos atender, e ficou até doente em algum momento, que DEUS abençoe a todos vocês sempre.

Ana Lúcia

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Elementos constituintes dos gêneros - conteúdo temático, forma composicional e estilo

Leitura e Escrita
 
No link abaixo é possível visualizar todo o conteúdo.

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=349467

 

Elementos constituintes dos gêneros – conteúdo temático, forma composicional e estilo

Você já pôde refletir mais detalhadamente sobre o conceito de esferas de atividade humana e sua relação com
os gêneros do discurso. Agora, você vai pensar sobre como as condições gerais de produção dos diferentes
gêneros determinam características das suas formas composicionais e de seus estilos.
Vamos recuperar o que vimos sobre gêneros levando em conta o que você e seu grupo perceberam ao produzir
os textos sobre os mesmos fatos, mas em diferentes gêneros. Você deve ter reparado que as diferenças entre os
gêneros existem, sobretudo, em função das condições em que os textos são produzidos. Essa
variação vai ocorrer, principalmente, em função:

Da configuração das esferas em que os gêneros circulam;
Da finalidade de cada gênero;
Da imagem que cada autor tem de seu interlocutor;
Do veículo em que estes textos serão publicados. 

Condições de produção de um texto
As "condições de produção" são os aspectos que cercam a produção de um texto. Assim, além dos
pontos mencionados – características da esfera em que circula o gênero ao qual o texto pertence;
a imagem que o autor quer passar de si e a que tem do seu interlocutor; finalidades ou intenções em jogo;
características do veículo ou da mídia em que o texto circulará (por exemplo, jornal impresso, como
O Estado de S. Paulo ou um jornal popular, jornal de TV, jornal de Internet, livro impresso de literatura,
e-book, enciclopédia, livro didático etc.) –, é necessário considerar outros, como o momento
histórico em que o texto é produzido e a interdiscursividade, ou seja, o diálogo que produz
com outros textos.
A produção adequada de um texto deve considerar todos esses elementos, e a sua efetiva
compreensão (incluindo-se uma compreensão crítica) também não pode prescindir da
observação desses elementos.
As divergências relativas ao contexto de produção geram diferenças na estrutura dos textos que são
produzidos para cada situação que vivemos. Mas que diferenças são essas, afinal?
No quadro abaixo estão algumas das características de cada um dos gêneros que foram produzidos por você e
por seus colegas.
Leia cuidadosamente as características de cada gênero e reveja os textos que foram publicados por seu
grupo – os textos apresentam essas características? Anote suas considerações, você vai precisar delas nos
próximos passos.
 
Gêneros
Tipo de
relato
Tipo
de
linguagem
Pessoa
do relato
Tipos de
palavras
caracterís-
ticas do
relato
Conversa
telefônica
Relato de fatos
centrado
na sensação
subjetiva
de quem
acompanhou
os fatos.
Uso de
linguagem
coloquial.
Relato em
primeira
pessoa.
Presença de
palavras que
denotam
emoções e
sentimentos.
Interrogatório
Relato de fatos
na ordem em
que ocorreram
com descrição
 objetiva
minuciosa dos
detalhes que
cercam o
ocorrido.
Uso misturado
de linguagem
mais formal
com outra mais
coloquial.
Relato em
primeira
pessoa.
Presença
de  palavras
que indicam
precisão,
tais como
números,
nomes e
endereços
completos.
Notícia
jornal popular
Relato de fatos
em ordem
decrescente do
que se supõe ser
a informação 
mais importante
para o leitor.
Uso de
linguagem
mais popular.
Relato em
terceira
pessoa.
Presença
de palavras
que indicam
precisão,
tais como
números,
nomes e
endereços
completos.
Notícia
jornal classes
A e B
Relato de fatos
em ordem
decrescente do
que se supõe
ser a informação
mais importante
para o leitor.
Uso misturado
de linguagem
mais formal
com outra mais
coloquial.
Relato em
terceira
pessoa.
Presença
de palavras
que indicam
precisão,
tais como
números,
nomes e
endereços
completos.
Crônica
Relato de fatos
em ordem
decrescente do
que se supõe ser
a informação
mais importante
para o leitor.
Uso de
linguagens
coloquial e
literária.
Narrativa em
primeira ou
terceira
pessoa.
Presença
de palavras
que denotam
emoções,
sentimentos.

domingo, 4 de novembro de 2012

Executivo se depara com cena inusitada

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=349467
Executivo se depara com cena inusitada

Um executivo importante do ramo de transportes da cidade de São Paulo, o Sr. Pedro José da Silva se depara com uma cena nunca vista por ele.
Na manhã do dia 21/10/2012, último sábado, executivo perde o sono antes do relógio despertar, olha o relógio e resolve se levantar, no instante que se dirige ao banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, a campanhia da mansão toca, como ainda é muito cedo e a empregada ainda não chegou, ele mesmo decide ir até a porta para atendê-la, chegando lá, se depara com uma cena que nunca viu antes, encontra um homem de aproximadamente 40 anos, pele clara, caído ao chão, olha ao redor e não vê nada e nem ninguém, chama o homem, mas o mesmo não responde, é quando o executivo se abaixa para tocar o indíviduo e sente que o mesmo está sem respiração, pois já está frio e rígido, é quando percebe que se trata de uma pessoa morta, um cadáver, intrigado, volta para dentro da casa e vai até o telefone para ligar para a polícia e relata o acontecido, minutos depois a polícia chega e constata que o cadáver se trata de um executivo importante do ramo publicitário que estava desaparecido havia 20 dias. É quando começa a investigação para apurar o caso e descobrir o porque aquele corpo estava ali na porta do Sr. Pedro José da Silva.


Da Redação

Ana Lúcia Garcia de Paula

sábado, 3 de novembro de 2012

Esferas de Atividades Humanas e os Gêneros do Discurso

Leitura e Escrita

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=349467

Produzindo Textos de Gêneros de Diferentes Esferas

Leitura e Escrita

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=349467

Esferas de atividades humanas e os gêneros do discurso

Tudo o que falamos, ouvimos, lemos, escrevemos... Enfim, todo texto falado ou escrito pertence a um determinado gênero do discurso. Às vezes, podemos não saber nomear ou ficar em dúvida a respeito do gênero a que um texto específico pertence, mas ele sempre será configurado por um gênero, ainda que em processo histórico de constituição.
Pode-se afirmar que todo gênero é constituído por três elementos: conteúdo temático, forma composicional e estilo.
Todo gênero do discurso está sempre relacionado a uma esfera de atividade humana que, por sua vez, insere-se em um contexto sócio-histórico e econômico. Do ponto de vista de sua constituição, pode-se afirmar que todo gênero é constituído por três elementos: conteúdo temático, forma composicional e estilo.
 
Segundo Bakhtin, "a utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais –, mas também, e sobretudo, por sua construção composicional.
Esses três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados , sendo isso que denominamos gêneros do discursos." (BAKTHIN: 1992:279)
Por exemplo, o gênero "charge" pertence à esfera jornalística, supõe relações interdiscursivas com as notícias, geralmente, contendo ironias e/ou críticas relativas aos fatos noticiados, que  se espera sejam inferidas pelos leitores, de quem se busca a adesão em relação à crítica ou aos efeitos pretendidos de humor. Apresenta conteúdo temático, forma composicional e estilo expostos a seguir.
 
A linguagem não é algo descolado da vida humana ou das relações sociais, e também não pode ser considerada apenas como um meio de comunicação entre as pessoas. Ela fundamenta e/ou atravessa várias atividades que realizamos.
Por sua vez, do ponto de vista contextual, todo gênero do discurso está relacionado a uma esfera de atividade humana que, por sua vez, insere-se em um contexto sócio-histórico e econômico mais amplo; e, do ponto de vista interno, pode-se afirmar que todo gênero é constituído por três elementos: conteúdo temático, forma composicional e estilo.
Em nossa vida cotidiana, realizamos diversos tipos de atividades e desempenhamos vários papéis: de pai ou de mãe, de professor ou de aluno, de produtor ou de consumidor, de eleitor, de espectador/leitor de jornal, de réu ou de acusador, etc.
Cada um desses papéis está intimamente relacionado com as diferentes esferas de atividades humanas: familiar, acadêmico-científica, escolar, política, jornalística, jurídica, literária etc.
Em cada uma dessas esferas há diversos atores representando diferentes interesses em jogo e, também, diferentes gêneros do discurso em circulação, por meio dos quais essas atividades  se desenvolvem e as relações se constituem.
Para que esses conceitos fiquem mais claros, volte a assistir à animação e, em seguida, veja os comentários a respeito dela no quadro:
Esfera de atividade representada: Jurídica
Papel social dos envolvidos: Advogado de defesa, promotor, juiz, júri, vítima,
testemunha, acusador, réu etc.
Interesses/ perspectivas em jogo
(determinam finalidades)
  • defender a vítima – advogado de defesa
  • acusar ou acentuar facetas dos delitos cometidos –promotor
  • dar o veredicto ou decidir a sentença com base nas evidências apontadas pelos advogados e testemunhas - juiz
Gêneros em circulação Discurso de defesa, discurso da promotoria,
procuração, contrato, lei, liminar, petição,
intimação, mandado de segurança etc.
 
Produzindo textos de gêneros de diferentes esferas
 
Vamos colocar em prática o que você aprendeu sobre o conceito de esferas de atividade
humana e sua relação com os gêneros do discurso.
Agora, você vai poder colocar esse conceito em prática.
Imagine a inusitada sequência de eventos que segue, como se ela tivesse acontecido
com alguém logo ao acordar:

Sequência de eventos retirada de LAGE, Nilson. Estrutura da notícia.
São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22.
Baseando-se nessa sequência de eventos, você vai escrever um texto. Para isso,
acesse a ferramenta Recados do AVA-EFAP e verifique o tipo de texto que o seu
tutor está solicitando que você escreva. As instruções do seu tutor poderão
incluir a escrita de:
  • Uma notícia para um jornal do tipo popular;
  • Uma notícia para um jornal voltado para as classes A e B;
  • Um interrogatório (que supostamente aconteceu horas depois dos eventos
  • indicados e é presidido pelo delegado
  • junto a você, pessoa que encontrou o cadáver);
  • Uma conversa telefônica entre dois amigos (você e a pessoa que achou o cadáver) ou
  • Uma crônica.
Escreva o texto proposto baseando-se na sequência de eventos relatada (não é
necessário incluir todas as ações). Você pode (e deve) desconsiderar algumas ações,
alterar outras,  acrescentar informações, enfim, fazer todas as mudanças que o
gênero solicitado exigir. Quando considerar que seu texto está pronto, poste-o
no Fórum de grupo (o mesmo grupo de trabalho do módulo 2).

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Minhas experiências na Leitura e na Escrita

Todos sabemos que, para escrever um bom texto precisamos ler bastante, para que em nossa escrita consigamos escrever algo coerente e relevante. Sem a leitura assídua é impossível que consigamos escrever textos interessantes e coerentes.
Minhas experiência leitoras se deram desde minha infância, pois foi lá que tive acesso a leitura e a escrita. Lembro-me de alguns livros que usei para ser alfabetizada, um deles está postado logo abaixo, que é  a Cartilha Caminho Suave de Branca Alves de Lima, cuja autora faleceu não faz muito tempo, ela deve ter se sentido orgulhosa por poder ajudar muitas pessoas a se alfabetizarem através de sua ideia, sua cartilha.
Tive vários professores fantásticos em minha infãncia, desde a pré-escola, mas foi no antigo "primário" que comecei de fato a ler, pequenas histórias e pequenos textos.
Foi no antigo "ginásio" que tive um acesso bem mais amplo com a leitura, a escrita veio bem antes, pois no início da alfabetização só copiávamos da lousa e, dos livros as lições que eram solicitadas.
Quando a leitura chegou de fato me senti uma pessoa muito importante, como o garoto do livro "O menino que aprendeu a Ver" de "Ruth Rocha", me sentia a pessoa mais importante do mundo. E nesse período tive um professor que, toda vez que ele pedia para algum aluno ler e esse aluno errava alguma palavra do texto, o professor fazia que ajoelhasse-mos e rezássemos para o aluno, sendo assim, todos se sentiam envergonhados e nunca mais erravam, estudavam a leitura bastante em casa. Se isso acontecesse hoje, o professor seria visto como um "carrasco" e seria muito questionado pelos pais e por outros professores, mas como aconteceu comigo e com vários outros colegas, nunca ninguém se sentiu ridicularizado e todos agradecem esse professor, por ele ter tido essa postura. Todos seus alunos hoje são pessoas de bem e que, com certeza conseguiram chegar a algum lugar, pois sabemos que hoje temos alunos no Ensino Médio que não sabem ler e o pior, os que leem não compreendem o que leram. Não sei o que é píor, se ser alvo de gargalhadas ou um analfabeto funcional, que temos muitos hoje em dia!!!


Foi essa cartilha que alfabetizou a grande maioria das pessoas da minha geração.